terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os Sentidos

Visão


Nos gatos, os olhos são basicamente iguais aos de um ser humano. A sua visão noturna não é melhor que a do homem, sendo que não é verdade o facto de eles serem capazes de ver no escuro. O que acontece é que têm a capacidade de captar melhor, as mínimas quantidades de luz ao seu redor. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem no seu sistema ocular, bastões, cones e células receptoras na retina que captam a luz. O que há de diferente é que ao passar a luz por essas células, reflete-se por até quinze camadas de células brilhantes, chamadas “tapetum lucidum”, uma espécie de espelho. A luz volta refletindo, tocando novamente os cones e bastões. Esse efeito é o que capacita o gato a discriminar visualmente com até 1/6 da luz necessária para o ser humano. O brilho desse “tapetum lucidum” provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis. Os campos visuais dos gatos, é maior que o nosso, adaptando-se a situações de caça e podendo julgar profundidade e distância com perfeição.


Olfacto


O nariz do gato é particularmente sensível o odores contendo compostos de nitrogénio. Isto permite-lhe regeitar alimento rançosos.

A erva-gateira é uma planta que proporçiona um grande prazer olfactivo aos gatos. O que atrai o gato a esta erva e o faz rolar-se em êxtase é apenas um óleo ecenssial semelhante a uma substância escretada pela urina pelas fêmeas com cio. Isto deslumbra mais os machos não castrados do que as fêmeas e machos castrados.









Paladar


Os gatos não ligam a doces, são carnívoros puros, muitos não digerem o açucar e ficam com diarreia e a comer pouco.Eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.
Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que uma vez que sejam oferecidos doces eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases
e cólicas desconfortáveis no animal.
Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado em seu sabor.



O Tacto

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os bigodes auxiliam na navegação e tacto. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento ao anoitecer. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.
Os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.
O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.
Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta.




A Audição


Os seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência, que devem rondar os 20 Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60 kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20 kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7,5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.
Trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.



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