quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pêlo Curto Americano




O Pêlo Curto Americano é uma verdadeira raça de trabalho. É conhecida pela sua longevidade, saúde, docilidade com crianças e cães, além da sua beleza e temperamento quieto.


Características físicas
Resistente, tem seu corpo muito bem proporcionado, forte, ágil, balanceado e simétrico. Seu corpo é mais comprido do que alto, de tamanho médio para grande. As fêmeas devem ser menos robustas em todos os aspectos, e devem ser premiadas igualmente, se as proporções gerais estiverem de acordo.
Os olhos são grandes e amendoados, brilhantes e alerta. A distância entre os olhos deve ser de, pelo menos, o equivalente a um olho. Os cantos externos dos olhos são levemente mais altos que os cantos internos.
Sua pelagem é curta, e de textura dura. Variações na grossura dos pelos são permitidas de acordo com a região e estação do ano. A pelagem é densa o suficiente para proteção do tempo, frio e cortes superficiais na pele.

Gato Sagrado da Birmânia


Características físicas

Possuem cabeça grande e redonda, nariz curto (porém não achatado), e grandes olhos redondos e de coloração azulada. Possui um detalhe nas patas, por isso muitos o chamam de "o gato de luvas".O corpo é bege bem claro, contrastando com a face, orelhas, pernas, cauda e genitais que são mais escuras e podem ter até 17 colorações permitidas.
Ele faz parte do grupo de gatos que ostenta marcação branca nos pés. São as chamadas luvas, cujo formato ideal desafia a criação. O padrão do Sagrado da Birmânia, ressaltam vários especialistas, é um dos mais detalhados e rígidos da gatofilia, dificultando a obtenção de exemplares de grande qualidade.

Aparência geral
São gatos de pêlo longo, saudáveis, musculosos, com movimentação equilibrada. A pelagem não forma nós, nem cachos (com exceção da região do abdômen). As fêmeas (peso ideal a partir de 3 kg chegando a 5kg, sem aparentar ser gordo) são bem menores do que os machos (que podem chegar a 8kg, sem aparentar ser gordo). A cauda é portada ereta.


Cabeça
Forte, de tamanho médio e formato arredondado; vista de perfil, mais longa que larga. As mandíbulas fortes, o queixo, bem desenvolvido e as bochechas, salientes.

Nariz
Alongado, com as narinas que apontam para baixo; pode apresentar pigmentação rosada. O nariz romano é o ideal, sem stop, ou pouco marcado.

Orelhas
O comprimento é aproximadamente igual à largura na inserção. As pontas são redondas. lnseridas moderadamente afastadas e bem providas de tufos de pêlos.

Olhos
São arredondados, levemente amendoados, grandes, sempre azuis (de preferência bem escuros, o mais intenso possível), independentemente da cor da pelagem. Inseridos relativamente distantes. Apesar de raríssima é também aceita a coloração azul tendendo ao lilás.

Pescoço
Possui comprimento médio e é bem musculoso.

Corpo
De ossatura forte, retangular.

Cauda
A cauda apresenta comprimento médio, em proporção com o corpo, formando uma pluma.

Tamanho
De médio a grande.

Pelagem
De comprimento médio para longo, textura sedosa. O colar é desejável, especialmente nos machos. Menos espessa do que a dos persas, não forma nós e, por isso, dispensa as escovações muito freqüentes. Ao ser tocada com os olhos fechados deve dar a sensação de seda pura.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os Sentidos

Visão


Nos gatos, os olhos são basicamente iguais aos de um ser humano. A sua visão noturna não é melhor que a do homem, sendo que não é verdade o facto de eles serem capazes de ver no escuro. O que acontece é que têm a capacidade de captar melhor, as mínimas quantidades de luz ao seu redor. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem no seu sistema ocular, bastões, cones e células receptoras na retina que captam a luz. O que há de diferente é que ao passar a luz por essas células, reflete-se por até quinze camadas de células brilhantes, chamadas “tapetum lucidum”, uma espécie de espelho. A luz volta refletindo, tocando novamente os cones e bastões. Esse efeito é o que capacita o gato a discriminar visualmente com até 1/6 da luz necessária para o ser humano. O brilho desse “tapetum lucidum” provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis. Os campos visuais dos gatos, é maior que o nosso, adaptando-se a situações de caça e podendo julgar profundidade e distância com perfeição.


Olfacto


O nariz do gato é particularmente sensível o odores contendo compostos de nitrogénio. Isto permite-lhe regeitar alimento rançosos.

A erva-gateira é uma planta que proporçiona um grande prazer olfactivo aos gatos. O que atrai o gato a esta erva e o faz rolar-se em êxtase é apenas um óleo ecenssial semelhante a uma substância escretada pela urina pelas fêmeas com cio. Isto deslumbra mais os machos não castrados do que as fêmeas e machos castrados.









Paladar


Os gatos não ligam a doces, são carnívoros puros, muitos não digerem o açucar e ficam com diarreia e a comer pouco.Eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.
Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que uma vez que sejam oferecidos doces eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases
e cólicas desconfortáveis no animal.
Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado em seu sabor.



O Tacto

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os bigodes auxiliam na navegação e tacto. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento ao anoitecer. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.
Os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.
O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.
Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta.




A Audição


Os seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência, que devem rondar os 20 Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60 kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20 kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7,5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.
Trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.



Equilibrio Extraordinário

O segredo essencial ao equilibrio felino é a rapidez da reacção muscular às mensagens rápidas enviadas ao cérebro pelos olhos e pelo centro do equilíbrio, no ouvido interno. O animal é hipersensível a alteraçãoes de posição e comunica-as aos músculos e articulações mais depressa do que um ser humano.



A Função da Cauda

O gato serve-se da cauda para contrabalançar o peso do seu corpo. O princípio é simples: se o gato vai a caminhar ao longo de um muro ou de uma cerca estreita e decide olhar para um dos lados, alterando o seu centro de gravidade, move automáticamente a cauda na direcção oposta, restabelecendo o centro de gravidade e mantendo o equilíbrio. A cauda serve também como contrapeso , quando o gato precisa de mudar de direcção enquanto corre a alta velocidade.





A Arte de Cair


Quando um gato cai , os seus olhos e as suas estruturas no ouvido interno transmitem informação ao cérebro sobre a posição da cabeça em relação ao chão. Em milésimos de segundo, o cérebro recebe o sinal e envia instruções à cabeça para reordenar a posição relativamente ao solo. O resto do corpo endireita-se em relação à cabeça até atingir uma posição segura para aterrar. Recentemente descobriu-se que os gatos que caem de edifícios altos não sofrem fracturas da maneira que se supunha. Como seria de prever, a quatidade de lesões aumenta em relação ao númerode andares dos quais o animal cai mas só até aos sete andares de altura. A alturas superiores, o número de fracturas começa a diminuir! Isto sucede aparentemente por o corpo de um animal atingir a velocidade máxima de queda após passar cerca de cinco andares. Neste momento a velocidade torna-se constante. Em consequência o animal descontrai-se e afasta as pernas, criando uma resistência máxima no ar (à semelhança de um pára-quedista em queda livre que prepara a descida). Os membros relaxados são menos expostos a fracturas.










Gatos engraçados

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Anatomia do Gato

Os gatos são mamíferos que possuem características comuns à grande maioria destes, como um corpo coberto de pêlos e glândulas mamárias que produzem leite materno quando pequenos. A forma do corpo dos gatos é extremamente flexível e elástica. A sua coluna vertebral é unida por músculos e não por ligamentos, como na maior parte dos mamíferos. O facto da sua coluna ter 26 vértebras a mais do que a dos humanos, potencia ainda mais a flexibilidade dos gatos. É esta longa coluna vertebral, cheia de elasticidade, que permite ao gato saltar com tanta segurança e agilidade.O gato não tem clavículas, mas sim uma pequena cartilagem clavicular. É este facto que lhe dá a capacidade de penetrar por aberturas estreitas.O gato adulto possui 30 dentes: 16 no maxilar superior e 14 no inferior. O crânio dos gatos é também notável. Entre as suas estruturas ósseas bem desenvolvidas encontram-se grandes câmaras de ressonância auditiva que proporcionam ao gato um ouvido extremamente apurado. O gato reage a ultra-sons da ordem das 60 000 vibrações por segundo. Mas é no seu ouvido interno que reside o seu sentido de equilíbrio que permite ao gato regular a queda.O gato tem 5 dedos nas patas dianteiras. As patas traseiras, mais compridas que as dianteiras, têm só 4 dedos. Devido à disposição dos nervos e tendões, o gato pode estender ou encolher as garras à sua vontade.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Origens e Domesticação

O gato-doméstico é relativamente recente em termos de evolução, e as primeiras referências a este animal remontam ao antigo Egipto. Contudo, a história do gato iniciou-se há vários milhões de anos.
A ávore geneológica felina mostra a divisão da família do gato moderno em três ramos diferentes. O gato doméstico pertence ao grupo Felis.